O advogado Joab Gama de Souza, que representa os entregadores, afirmou que a decisão representa um avanço na concretização da justiça. Ele destacou que mesmo que o processo criminal ainda esteja em curso, é um alívio saber que pessoas que cometem violência racial não ficarão impunes.
Em julho, durante uma audiência na Justiça, Cláudia admitiu ter feito as ofensas e assinou um acordo com o Ministério Público do Rio para o arquivamento do processo criminal. No entanto, ela deixou de cumprir os requisitos estabelecidos no acordo, incluindo o pagamento de indenização às vítimas e um pedido de desculpas.
Além disso, em novembro, durante a segunda audiência de instrução e julgamento do caso, Cláudia e sua filha perderam o controle e atacaram jornalistas ao sair do Fórum de Niterói. A defensora tentou chutar e dar um tapa em um jornalista, enquanto sua filha derrubou o celular de um repórter, provocando ferimentos.
A agressividade e descontrole da defensora aposentada chamaram a atenção de todos que estavam presentes. Durante o incidente, ela teve que ser contida por outra pessoa que a levou para fora do prédio. Além disso, a audiência precisou ser interrompida devido a um pedido da defesa para nova perícia no vídeo que mostra a discussão da defensora com os entregadores.
A atitude agressiva de Cláudia Alvarim Barrozo foi amplamente condenada, incluindo pelos veículos de imprensa presentes que declararam apoio aos jornalistas agredidos. A condenação de Cláudia Alvarim Barrozo representa um avanço no combate à violência racial e à impunidade, mostrando a importância de se responsabilizar por atos discriminatórios e violentos.”