Defensora pública aposentada é condenada a pagar R$ 40 mil por injúria racial a entregadores em Niterói, RJ.

“A defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo foi condenada pela Justiça a pagar R$ 40 mil a dois entregadores devido a injúria racial em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O juiz Guilherme Rodrigues de Andrade determinou que cada vítima receba R$ 20 mil como compensação por danos morais. O magistrado destacou que a ofensa fere um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, que é promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

O advogado Joab Gama de Souza, que representa os entregadores, afirmou que a decisão representa um avanço na concretização da justiça. Ele destacou que mesmo que o processo criminal ainda esteja em curso, é um alívio saber que pessoas que cometem violência racial não ficarão impunes.

Em julho, durante uma audiência na Justiça, Cláudia admitiu ter feito as ofensas e assinou um acordo com o Ministério Público do Rio para o arquivamento do processo criminal. No entanto, ela deixou de cumprir os requisitos estabelecidos no acordo, incluindo o pagamento de indenização às vítimas e um pedido de desculpas.

Além disso, em novembro, durante a segunda audiência de instrução e julgamento do caso, Cláudia e sua filha perderam o controle e atacaram jornalistas ao sair do Fórum de Niterói. A defensora tentou chutar e dar um tapa em um jornalista, enquanto sua filha derrubou o celular de um repórter, provocando ferimentos.

A agressividade e descontrole da defensora aposentada chamaram a atenção de todos que estavam presentes. Durante o incidente, ela teve que ser contida por outra pessoa que a levou para fora do prédio. Além disso, a audiência precisou ser interrompida devido a um pedido da defesa para nova perícia no vídeo que mostra a discussão da defensora com os entregadores.

A atitude agressiva de Cláudia Alvarim Barrozo foi amplamente condenada, incluindo pelos veículos de imprensa presentes que declararam apoio aos jornalistas agredidos. A condenação de Cláudia Alvarim Barrozo representa um avanço no combate à violência racial e à impunidade, mostrando a importância de se responsabilizar por atos discriminatórios e violentos.”

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