Na ocasião, em uma audiência convocada pelo deputado Sergio Gutiérrez, foram apresentados os supostos corpos de seres encontrados no Peru. Contudo, a promotoria peruana desmascarou a mentira após a análise de duas supostas múmias muito semelhantes que foram divulgadas em outubro no aeroporto internacional de Lima antes de serem enviadas ao México. As duas falsas múmias mostravam-se muito semelhantes às exibidas em pequenos sarcófagos no Congresso mexicano pelo ufólogo e comunicador Jaime Maussan.
Maussan alegou, em setembro, que os corpos são morfologicamente com humanos e que foram encontrados em 2017 entre as localidades de Palpa e Nazca, no sul do Peru. No entanto, a análise do Ministério Público desmentiu essa versão.
A história das supostas múmias remonta a 2017, quando funcionários da universidade San Luis Gonzaga, de Ica, onde fica Nazca, anunciaram “uma grande descoberta arqueológica do século XXI” depois de acharem os corpos em meio a acusações de terem alterado para apresentá-los como extraterrestres. A fraude escapou à atenção das autoridades aduaneiras, que suspeitaram que poderiam ter origem pré-hispânica e tratar-se de um caso de tráfico de patrimônio cultural.
Dessa forma, a esperança de descobrir evidências da existência de vida extraterrestre na Terra foi desmentida pelas autoridades peruanas, frustrando as expectativas de muitos entusiastas e céticos por todo o mundo que aguardavam ansiosos por uma prova incontestável da existência de seres de outros planetas. A fraude, que chegou a causar alvoroço no Congresso do México, foi desmascarada pela investigação forense, trazendo à tona uma questão de grande relevância no campo da ciência e da arqueologia.