OEA condena ações violentas e declara apoio ao governo do Equador em combate ao narcoterrorismo

A Organização dos Estados Americanos (OEA) emitiu um comunicado nesta sexta-feira (12) manifestando apoio ao governo equatoriano e reiterando a sua condenação a qualquer tipo de ameaça ou ação violenta que possa comprometer a democracia. A Chanceler equatoriana, Gabriela Sommerfeld, esteve presente na sessão e salientou que o Equador não pode ser passivo diante do narcoterrorismo que tem assolado o país.

Durante a sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA, os países membros aprovaram por aclamação a declaração em defesa da democracia e da paz social no Equador, manifestando apoio ao presidente equatoriano, Daniel Noboa, e repudiando todas as ações violentas perpetuadas por grupos ligados ao crime organizado transnacional.

Segundo a chanceler Sommerfeld, o Equador está enfrentando uma grave crise de comoção social e violência, causada por grupos terroristas vinculados ao crime organizado transnacional. Ela enfatizou que o país não pode cruzar os braços diante do narcoterrorismo, ressaltando a capacidade desses grupos de planejar, coordenar e executar atos terroristas contra a população civil, inclusive dentro das prisões.

O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, afirmou que esses grupos criminosos representam uma ameaça regional e criaram uma nova era de guerra na região. Ele também destacou que o Equador se tornou uma plataforma de exportação de cocaína produzida em países vizinhos, como Colômbia e Peru.

A declaração adotada pela OEA abriu espaço para a intervenção dos países-membros, que aproveitaram para expressar sua solidariedade ao Equador. Muitos também mencionaram a importância de respeitar os direitos humanos na luta contra o crime. A chanceler Sommerfeld, ao agradecer pelo apoio, ressaltou a importância de estarem unidos na defesa do Estado de direito, adotando ações que respeitem os direitos humanos, mas que também defendam toda a sociedade civil.

O embaixador Chileno na OEA, Sebastián Kraljevich, salientou que a responsabilidade pela segurança não é uma formalidade e que é necessário atuar de forma ativa em todos os setores do país para garantir os direitos humanos e a segurança da população.

Por fim, Almagro reiterou o compromisso da OEA em enfrentar o desafio regional representado pela crise no Equador e enfatizou a importância de respostas coordenadas e solidárias para superar essa situação. Ele assegurou que o Equador não está sozinho e que conta com a colaboração e irmandade regional para lidar com essa luta.

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