A zona norte do Rio foi uma das áreas mais atingidas, onde pelo menos duas mortes foram registradas. Um homem morreu vítima de um deslizamento, e uma mulher foi encontrada sem vida, possivelmente vítima de afogamento. Além disso, dois homens perderam a vida na região metropolitana, mais especificamente em São João de Meriti e Nova Iguaçu.
As chuvas foram tão intensas que alguns trechos da Avenida Brasil, uma das vias mais movimentadas da cidade, ficaram completamente alagados, com a água atingindo o capô dos automóveis. Isso levou ao bloqueio temporário da via, tornando o deslocamento praticamente impossível para quem precisava transitar pela região.
Além disso, várias linhas de ônibus tiveram que suspender suas operações e pelo menos quatro estações do metrô foram temporariamente fechadas por causa do acúmulo de água nos trilhos. A situação chegou a tal ponto que algumas áreas da cidade registraram um acumulado de mais de 200 milímetros de chuva em apenas 24 horas, superando inclusive a previsão para todo o mês de janeiro.
A situação suscitou o alerta do prefeito Eduardo Paes, que recomendou aos moradores que permanecessem em suas casas ou locais seguros, evitando qualquer deslocamento que pudesse representar riscos à vida. Da mesma forma, o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais emitiu um aviso de “risco muito grande” de deslizamentos para oito municípios do Rio.
O governador do estado, Cláudio Castro, também foi mobilizado para acompanhar e coordenar os esforços de resposta a essa situação de emergência, mantendo contato com prefeitos das áreas mais afetadas. O clima instável deve persistir ao longo do dia, com previsão de chuvas fracas durante a tarde.
A cidade segue em estado de alerta máximo, e as autoridades locais recomendam que a população adote as devidas precauções. Nesse sentido, é imprescindível seguir as orientações das autoridades e evitar áreas de risco durante esse período crítico de chuvas intensas.