Naufrágio no Canal da Mancha deixa cinco migrantes mortos e um gravemente ferido em tentativa de travessia.

Na manhã deste domingo (14), uma tragédia no Canal da Mancha resultou na morte de cinco migrantes, enquanto um sobrevivente ficou gravemente ferido ao tentarem cruzar essa rota que liga a França ao Reino Unido. Segundo informações do órgão administrativo marítimo francês, a embarcação com dezenas de pessoas a bordo naufragou por volta das 2h locais de domingo (23h de sábado em Brasília).

A prefeitura marítima confirmou que quatro migrantes morreram, e um foi levado de urgência para o hospital. Posteriormente, foi informado que uma sexta pessoa foi encontrada, porém, não pôde ser reanimada. No total, cerca de 70 migrantes, incluindo crianças, foram resgatados, mas cinco não resistiram.

Os sobreviventes foram resgatados pela tripulação de um rebocador francês, o “Abeille Normandie”, em meio a uma temperatura da água de aproximadamente 9°C. Eles foram levados para a cidade costeira de Calais, no noroeste da França. Esse trágico incidente marca as primeiras mortes de migrantes registradas no Canal da Mancha em 2024.

Esse acontecimento evidencia os riscos extremos que os migrantes enfrentam ao tentar atravessar o Canal da Mancha em busca de uma vida melhor. O desespero e a falta de opções levam muitas pessoas a arriscarem suas vidas em perigosas travessias marítimas, em condições precárias e insalubres.

As informações sobre as circunstâncias exatas do naufrágio e as identidades das vítimas ainda não foram divulgadas pelas autoridades. Espera-se que o trágico incidente resulte em uma reflexão sobre a necessidade de oferecer rotas seguras e legais para os migrantes, de forma a evitar novas perdas humanas no futuro.

Tragédias como essa ressaltam a importância de políticas de migração mais humanitárias e solidárias por parte dos países europeus, visando proteger a vida e dignidade dos migrantes em situação de vulnerabilidade, que buscam escapar de conflitos, pobreza e perseguições. Que esse episódio trágico sirva como um alerta sobre a urgência de promover soluções humanitárias para a crise migratória que assola a região.

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