O piloto Cassiano Teodoro, de 44 anos, ainda não teve informações divulgadas sobre o seu sepultamento. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de São José dos Campos no último sábado (13), onde foram identificados por meio de coleta de DNA e impressões digitais, dispensando a necessidade de reconhecimento pelas famílias.
O helicóptero foi encontrado em uma região de mata fechada, de difícil acesso, e os primeiros socorros realizados pelos policiais militares foram feitos por rapel, a partir do helicóptero da corporação. O coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, comandante da Aviação da Polícia Militar de São Paulo, informou que a aeronave estava totalmente destruída e que todos os quatro ocupantes estavam sem vida.
O acidente ocorreu a 42 quilômetros do destino final, Ilhabela, no litoral paulista, e a 11 quilômetros do ponto onde o piloto havia pousado anteriormente, decidindo seguir viagem mesmo diante de forte neblina. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já começou as investigações sobre o acidente, com expectativa de conclusão no menor prazo possível.
A empresa CBA Investimentos LTDA, operadora da aeronave, emitiu uma nota expressando solidariedade às famílias e amigos das vítimas e se comprometendo a colaborar com o processo de investigação do acidente. Segundo dados da Força Aérea Brasileira (FAB), nos últimos dez anos, 49 pessoas faleceram em 16 acidentes fatais com helicópteros no estado de São Paulo, enquadrando 32% das tragédias aeronáuticas no estado.
O triste episódio mantém a atenção dos órgãos competentes e da população em geral para a segurança dos voos, especialmente em áreas de difícil acesso e quando as condições climáticas não são favoráveis. A perda das vidas daquelas que estavam a bordo do helicóptero é um lembrete doloroso de como a operação de aeronaves requer máxima atenção e cuidado.