Infelizmente, os quatro ocupantes da aeronave foram encontrados mortos. Além do piloto, estavam no helicóptero Luciana Rodzewics, de 45 anos; a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos; e Rafael Torres, um amigo da família que fez o convite para o passeio. Os corpos foram sepultados no dia 14, na capital paulista.
A aeronave foi localizada pelo Águia 24, da Polícia Militar, após um trabalho de inteligência que delimitou uma área de 12 quilômetros quadrados a partir de informações de antenas de telefonia que captaram o sinal dos quatro telefones celulares dos ocupantes. A partir daí, foram delimitados quadrantes para facilitar as buscas e o sobrevoo da área. Após encontrar os destroços, outro helicóptero da Polícia Militar (PM) decolou com equipes de resgate capazes de descer de rapel na região e caminhar até o ponto exato onde estava a aeronave.
A FAB informou que as investigações terão o menor prazo possível, dependendo da complexidade e da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes. De acordo com a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), a retirada de destroços em ocorrências aeronáuticas é de responsabilidade do explorador da aeronave.
A ocorrência poderá ser acompanhada por meio do Painel do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), disponível para acesso no site do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico (Cenipa) por meio do link. O Cenipa tem o objetivo de investigar as ocorrências aeronáuticas para prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. Quando concluída a investigação, o relatório final será publicado no site do órgão.