De acordo com a agência britânica Maritime Trade Operations, o navio foi atingido por um míssil, mas não foram fornecidos mais detalhes sobre o incidente. A empresa de inteligência britânica Ambrey, especializada em riscos marítimos, afirmou que um incêndio foi declarado a bordo do navio, que possui bandeira das Ilhas Marshall e é de propriedade americana. Apesar do incidente, o navio mercante continua em condições de navegar e não houve feridos registrados.
A Ambrey considera o ataque como um ato direcionado contra interesses americanos em resposta aos bombardeios militares dos Estados Unidos contra posições militares huthis no Iêmen. No entanto, segundo suas informações, o navio não está vinculado a Israel. Os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã, ainda não reagiram ao ataque.
Na semana anterior, os rebeldes huthis atacaram navios no Mar Vermelho, alegando que tinham vínculos com Israel e justificando suas ações em solidariedade com os palestinos de Gaza. O aumento das tensões na região acontece em meio a bombardeios dos Estados Unidos e do Reino Unido contra posições huthis no Iêmen, aumentando os temores de crescimento do conflito entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas em Gaza.
Os Estados Unidos derrubaram o míssil lançado pelos huthis contra um navio militar americano no domingo, indicando uma escalada de tensão na região. Enquanto isso, os rebeldes huthis continuam a desafiar as potências internacionais, aumentando as preocupações sobre a segurança marítima na região do Mar Vermelho.
Portanto, o ataque ao navio cargueiro americano na costa do Iêmen é mais um episódio na crescente tensão entre os rebeldes huthis e os interesses internacionais na região. As consequências desse conflito para a segurança marítima e a manutenção da paz na região permanecem como desafios a serem enfrentados pelas potências mundiais.