Durante a reunião, o governador anunciou que conseguiu emprestadas duas bombas e está em processo de licitação para a compra de outras duas. No entanto, não especificou quando nem onde elas começarão a operar. A ausência de bombas, especialmente no Polder do Outeiro, foi apontada como um fator agravante para a demora no escoamento das águas que tomaram conta da região.
Além disso, estiveram presentes representantes de cinco ministérios, incluindo Saúde, Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e a Secretaria de Relações Institucionais. Foi anunciado que uma equipe técnica do ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional permanecerá no Rio para auxiliar na construção de planos de emergência ou pedido de estado de emergência.
A situação dos bairros alagados em Duque de Caxias também foi discutida, com a presença dos prefeitos de Belford Roxo e Japeri. O prefeito Waguinho, de Belford Roxo, fez críticas ao governo antes da reunião, ressaltando a falta de investimentos no Outeiro e Rio Botas como fatores determinantes para o agravamento da tragédia.
O ministro Waldez Góes destacou a importância do monitoramento conjunto e alerta em situações de risco, ressaltando a necessidade de agilizar a liberação de ajuda humanitária e reconstrução. O governador Cláudio Castro enfatizou a importância da abertura do diálogo entre técnicos para lidar com situações de emergência.
A reunião foi marcada por discussões políticas e duras críticas, mas o resultado final foi a busca por soluções concretas para lidar com os danos causados pelas chuvas na Região Metropolitana do Rio. A presença de representantes de diversos setores, incluindo membros do governo e especialistas técnicos, representa um esforço conjunto para enfrentar as consequências da tragédia e garantir a segurança e bem-estar da população afetada.
