O crime ocorreu no ano de 2019, no Rio de Janeiro, durante uma ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) executada pelos militares. A AGU protocolou a ação regressiva para exigir dos militares o valor da indenização paga pelo governo federal aos familiares das vítimas. Em setembro do ano passado, a AGU firmou um acordo com os parentes para o repasse dos valores devido aos danos causados pelos militares.
No processo, a AGU sustenta na Justiça que os militares agiram de forma imprudente ao efetuarem centenas de disparos de arma de fogo contra pessoas inocentes. Vale ressaltar que, em 2021, os militares envolvidos no assassinato foram condenados pela Justiça Militar.
De acordo com a acusação, os militares estavam em busca dos autores de um roubo e dispararam contra o carro onde estava Evaldo, um Ford KA branco. O sogro do músico foi ferido na ação, enquanto sua mulher, seu filho e uma amiga que também estavam no veículo, não foram atingidos.
O catador de recicláveis Luciano foi baleado ao tentar socorrer Evaldo e veio a falecer 11 dias depois no hospital. Este caso gerou grande comoção e revolta na sociedade e a atuação da AGU demonstra o comprometimento do Estado em cobrar responsabilidades e garantir reparação às vítimas de ações ilegais e violentas.
A atuação da AGU na cobrança dos valores referentes à indenização é de extrema importância para que haja justiça e reparação diante de um caso tão chocante e injusto como este. A cobrança da AGU reforça a necessidade de responsabilização dos envolvidos em atos de violência perpetrados por agentes do Estado, garantindo a punição e a reparação para as vítimas e suas famílias.