Líder de seita evangélica e mais 94 pessoas acusadas de terrorismo e homicídio, após morte de 429 seguidores no Quênia.

Líder de seita evangélica e 94 pessoas acusadas de terrorismo e homicídio por morte de seguidores

O pastor Paul Nthenge Mackenzie, auto-proclamado líder de uma seita evangélica, está sendo acusado de incitar os seus seguidores a morrerem para “encontrarem Jesus”. Essa situação alarmante deixou o mundo perplexo e causou consternação entre as autoridades quenianas.

O caso veio à tona quando corpos foram encontrados em uma floresta perto da costa do Oceano Índico, o que levou à prisão preventiva de Mackenzie em abril do ano passado. Após uma análise minuciosa das provas, inspetores quenianos anunciaram que pretendem acusar o líder da seita e mais 94 pessoas de terrorismo e homicídio pelas mortes de 429 seguidores.

Essa situação é extremamente preocupante, já que as autópsias revelaram que a maioria das vítimas morreu de fome, enquanto outras, incluindo crianças, foram estranguladas, espancadas ou sufocadas. Diante disso, as autoridades de justiça quenianas estão empenhadas em processar o caso com celeridade.

Além disso, a descoberta dos corpos levou o governo a discutir a necessidade de estabelecer maiores controles sobre as denominações religiosas. O Quênia, um país predominantemente cristão, tem lutado para regulamentar igrejas e seitas envolvidas em atividades criminosas, especialmente as lideradas por pastores autoproclamados.

De acordo com dados oficiais, existem mais de quatro mil igrejas registradas neste país da África Oriental, que reúne cerca de 53 milhões de habitantes. Diante desse panorama, as autoridades estão buscando maneiras de reforçar os mecanismos de controle e regulamentação das atividades dessas instituições religiosas.

O caso chocante envolvendo o líder da seita evangélica e as mortes de 429 seguidores trouxe à tona a necessidade urgente de revisão e regulação das atividades de denominações religiosas no Quênia. A situação também alerta para a importância de garantir a segurança e o bem-estar dos fiéis, bem como de combater qualquer prática criminosa que possa ser perpetrada em nome da religião.

É essencial que as autoridades quenianas atuem de forma eficaz e célere para responsabilizar os culpados e prevenir a ocorrência de tragédias similares no futuro. A sociedade está atenta a esse caso e espera que a justiça seja feita em prol das vítimas e de suas famílias.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo