Ministério da Saúde prioriza vacina da dengue para crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos

O Ministério da Saúde tem enfrentado desafios diante do número limitado de doses da vacina contra a dengue disponíveis para imunização da população. Como medida para lidar com a escassez, o órgão precisou eleger prioridades de imunização, optando por focar nas crianças e adolescentes com idades entre 6 e 16 anos.

Essa decisão reflete a necessidade de utilizar de forma estratégica as doses disponíveis, visando atingir os grupos mais suscetíveis à doença e sua gravidade. A vacina da dengue representa um avanço significativo na prevenção da doença, especialmente considerando que o Brasil é o primeiro país a disponibilizá-la de forma gratuita no sistema público de saúde.

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN), que é médica infectologista, elogiou a iniciativa, destacando a importância de comemorar o potencial que o Brasil tem de produzir a vacina em território nacional. A capacidade de produção local representa uma vantagem estratégica para garantir o acesso contínuo à vacina, além de fortalecer a indústria nacional e reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros.

No entanto, a distribuição limitada das doses da vacina levanta preocupações sobre a equidade no acesso, especialmente considerando a extensão territorial e a densidade populacional do país. O desafio de garantir que as doses alcancem efetivamente as populações mais vulneráveis é uma questão que precisa ser abordada de forma cuidadosa e estratégica.

A disponibilização da vacina contra a dengue de forma gratuita no sistema público de saúde representa um avanço significativo na luta contra a doença, mas também destaca a importância de uma gestão eficaz dos recursos disponíveis. A decisão de priorizar a imunização de crianças e adolescentes é um passo crucial nesse sentido, visando proteger as gerações futuras e reduzir o impacto da dengue no país.

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