Vacinas contra a covid-19 salvam mais de 1,4 milhão de vidas na Europa, afirma chefe regional da OMS

Vacinas contra a covid-19 salvaram pelo menos 1,4 milhão de vidas na Europa. Essa é a afirmação feita nesta terça-feira (16) pelo chefe regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), Hans Kluge, durante uma coletiva de imprensa online. Segundo ele, o vírus já chegou para ficar, e tomar a decisão vital de se vacinar pode ser crucial para garantir que os idosos e outras pessoas vulneráveis possam desfrutar da vida com seus entes queridos. De acordo com dados da OMS, até 19 de dezembro de 2023, mais de 277,7 milhões de casos de covid foram relatados na Europa, resultando em mais de 2,2 milhões de mortes.

Kluge também chamou a atenção para a importância de manter as populações vulneráveis atualizadas sobre as vacinas contra a covid e a gripe, ressaltando a necessidade de que a Europa continue investindo em sua saúde. Em sua visão, a falta de preparação para uma eventualidade excepcional, como o surgimento de uma nova variante mais grave da covid-19 ou de um patógeno desconhecido, coloca a região em risco. Ele destacou a necessidade de esforços em termos de financiamento para melhorar a situação dos profissionais da saúde e reduzir a escassez de medicamentos básicos.

Além disso, Kluge expressou sua preocupação com a possibilidade da saúde desaparecer da agenda política, o que poderia comprometer os esforços para resolver os problemas enfrentados pelo pessoal de saúde. Ele enfatizou a importância de garantir que a saúde continue sendo uma prioridade e que os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde sejam reconhecidos e abordados.

Entretanto, a situação não é apenas de preocupação. Com as vacinas contra a covid-19 tendo demonstrado sua eficácia na prevenção de mortes, ainda há esperança de que a Europa possa lidar de forma eficaz com os desafios trazidos pela pandemia. A mensagem de Kluge serve como um lembrete de que, mesmo diante de dificuldades, há medidas que podem ser tomadas para proteger vidas e manter a população segura.

Portanto, diante do pronunciamento da OMS, fica evidente que a vacinação continua sendo uma das principais armas na luta contra a covid-19, e o investimento em saúde e preparação são fundamentais para enfrentar eventuais desafios futuros.

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