A comitiva é composta pela secretária-geral do CNJ, juíza Adriana Cruz, pelo secretário-geral do CNMP, promotor Carlos Vinicius Alves Ribeiro, e pelo corregedor-nacional de Justiça, ministro do STJ Luis Felipe Salomão. Todos estão em Maceió para acompanhar de perto a situação e realizar uma inspeção nas varas responsáveis pelo caso Braskem.
Além dos representantes do CNJ e do CNMP, também fazem parte do grupo membros do Observatório de Causas de Grande Repercussão, que é mantido em conjunto pelos dois conselhos. O caso Braskem recebeu nível de acompanhamento de grau 3 pelo colegiado em dezembro, o que prevê o acompanhamento contínuo junto às autoridades.
A agenda da comitiva inclui reuniões com autoridades locais, como o governador de Alagoas, Paulo Dantas, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, e o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Fernando Tourinho. Além disso, os integrantes do CNJ e do CNMP devem se reunir com membros do Ministério Público e do Judiciário, responsáveis por conduzir o caso Braskem, bem como com representantes da empresa e dos atingidos. Há previsão de visitas aos locais afetados.
A situação ocasionada pela mineração já resultou na desocupação de 14 mil imóveis na capital alagoana e mais de 60 mil pessoas tiveram que abandonar suas residências, escolas e locais de trabalho. Os integrantes do CNJ e do CNMP estão em Maceió para acompanhar de perto o desenrolar do caso Braskem e buscar soluções para minimizar os impactos causados pela instabilidade do solo na região.