Durante o dia de elevada demanda de carga nos estados do Norte e Centro-Oeste, as engenheiras controlaram o funcionamento das instalações de geração e transmissão de energia elétrica para garantir o pleno atendimento à carga de forma otimizada e segura. De acordo com o ONS, essas regiões representam mais da metade do território nacional e possuem importantes usinas geradoras de energia.
Com um total de 142 funcionários para cumprir os turnos, sendo 21 mulheres, o ONS tem buscado ampliar a participação do sexo feminino nos centros de operação. A mudança no perfil que se busca para a atividade tem priorizado profissionais com formação superior em engenharia elétrica. O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, destacou que a empresa está em uma trajetória dedicada a ampliar a diversidade, equidade, inclusão, e promover um ambiente de trabalho ainda mais positivo, inovador, acolhedor e produtivo.
Ciocchi ressaltou que essa movimentação teve início em 2021, com a definição da estratégia ASG, estruturada em três pilares: ONS +Humano, +Verde e +Social. Segundo ele, a empresa acredita que a diversidade e inclusão potencializam a energia do ONS.
O ONS é responsável pela coordenação e pelo controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país. A matriz elétrica brasileira é considerada um exemplo mundial de sustentabilidade, uma vez que cerca de 88% da energia elétrica produzida no país é de fontes renováveis.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico mantém equipes atuando durante sete dias por semana, 24 horas por dia, em salas de controle localizadas no Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Florianópolis. Este marco da participação feminina na equipe do ONS demonstra um passo significativo em direção à igualdade de gênero e inclusão no mercado de trabalho, especialmente em áreas historicamente dominadas por homens.
