Além disso, Abu Marzuk reforçou que por cada caixa de medicamentos destinada aos 45 reféns, mil unidades serão fornecidas aos habitantes da Faixa de Gaza. O responsável também declarou que os medicamentos serão fornecidos pelo Catar, um país no qual o Hamas tem confiança, e não pela França, como Israel solicitou.
Os remédios destinados tanto à população quanto aos reféns serão levados para quatro hospitais diferentes no território palestino, assim que entrarem na Faixa de Gaza. Geralmente, a entrada de ajuda humanitária procedente do Egito passa pela passagem de Rafah, é revista pelos israelenses na passagem de Kerem Shalom e depois retorna para Rafah, de onde é levada para a Faixa de Gaza.
Neste contexto, um avião transportando remédios chegou do Catar a El-Arish, perto de Rafah, segundo uma fonte de segurança no Egito. Diante disso, o Hamas reforça suas condições para a entrega dos medicamentos aos reféns e para a distribuição da ajuda à população.
As autoridades israelenses ainda não se manifestaram sobre a recusa do Hamas em permitir a inspeção dos caminhões com medicamentos. A situação continua indefinida e, enquanto isso, os reféns aguardam a liberação das condições necessárias para a entrega dos medicamentos que podem salvar suas vidas.
No entanto, o impasse entre o Hamas e Israel continua, e a entrega dos medicamentos aos reféns continua sob ameaça. A comunidade internacional acompanha de perto o desenrolar desses acontecimentos e aguarda uma solução pacífica para a situação dos reféns na Faixa de Gaza. Enquanto isso, a distribuição de medicamentos para a população de Gaza também fica comprometida diante das condições impostas pelo Hamas.