Hamas impõe novas condições para entrega de medicamentos a reféns em Gaza e rejeita inspeção israelense.

O Hamas estabeleceu novas condições para a entrega de medicamentos a 45 reféns sequestrados em 7 de outubro e retidos na Faixa de Gaza. O movimento islâmico palestino se recusou a permitir que as autoridades israelenses inspecionem os caminhões com os produtos farmacêuticos. Musa Abu Marzuk, um alto responsável do Hamas, afirmou que os caminhões entrarão sem inspeção israelense.

Além disso, Abu Marzuk reforçou que por cada caixa de medicamentos destinada aos 45 reféns, mil unidades serão fornecidas aos habitantes da Faixa de Gaza. O responsável também declarou que os medicamentos serão fornecidos pelo Catar, um país no qual o Hamas tem confiança, e não pela França, como Israel solicitou.

Os remédios destinados tanto à população quanto aos reféns serão levados para quatro hospitais diferentes no território palestino, assim que entrarem na Faixa de Gaza. Geralmente, a entrada de ajuda humanitária procedente do Egito passa pela passagem de Rafah, é revista pelos israelenses na passagem de Kerem Shalom e depois retorna para Rafah, de onde é levada para a Faixa de Gaza.

Neste contexto, um avião transportando remédios chegou do Catar a El-Arish, perto de Rafah, segundo uma fonte de segurança no Egito. Diante disso, o Hamas reforça suas condições para a entrega dos medicamentos aos reféns e para a distribuição da ajuda à população.

As autoridades israelenses ainda não se manifestaram sobre a recusa do Hamas em permitir a inspeção dos caminhões com medicamentos. A situação continua indefinida e, enquanto isso, os reféns aguardam a liberação das condições necessárias para a entrega dos medicamentos que podem salvar suas vidas.

No entanto, o impasse entre o Hamas e Israel continua, e a entrega dos medicamentos aos reféns continua sob ameaça. A comunidade internacional acompanha de perto o desenrolar desses acontecimentos e aguarda uma solução pacífica para a situação dos reféns na Faixa de Gaza. Enquanto isso, a distribuição de medicamentos para a população de Gaza também fica comprometida diante das condições impostas pelo Hamas.

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