Operação Gameleira da PF desmantela grupo criminoso responsável por mineração ilegal na Bahia e Pernambuco.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (17) a Operação Gameleira, com o objetivo de prender um grupo responsável por crimes de mineração ilegal, usurpação de bens da União, porte ilegal de explosivos e associação criminosa armada. A ação visa desarticular a atuação de um grupo que conta com a participação de garimpeiros locais e estrangeiros nas regiões de Jaguarari, Campo Formoso e Oliveira dos Brejinhos, no estado da Bahia.

De acordo com as informações obtidas pela PF, os donos de uma fazenda em Jaguarari organizavam e permitiam a extração de quartzo verde sem licença ambiental ou autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM). Além disso, foi apurado que o mineral extraído era exportado para a China por meio do porto de Salvador, em contêineres. A investigação apontou que o garimpo era realizado mediante o pagamento de valores.

A Operação Gameleira mobilizou mais de 70 policiais federais, que cumpriram mandados de prisão preventiva, mandados de prisão internacional e mandados de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Salvador, Campo Formoso, Jaguarari e Oliveira dos Brejinhos, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco.

Segundo a PF, os investigados responderão pelos crimes de mineração ilegal, usurpação de bens da União, porte ilegal de explosivos e associação criminosa armada. As penas para esses crimes, somadas, ultrapassam 15 anos de prisão.

A ação da Polícia Federal demonstra o compromisso das autoridades em combater atividades ilegais que causam danos ao meio ambiente e à segurança pública. A mineração ilegal é uma preocupação em diversas partes do país, e a atuação das forças de segurança é essencial para coibir essas práticas.

As investigações e a deflagração da Operação Gameleira representam um avanço significativo no combate a crimes ambientais e organização criminosa, reforçando a atuação do Estado no combate a atividades ilícitas que prejudicam o patrimônio natural e a ordem pública.

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