De acordo com as determinações, foi ativado um comando operacional conjunto e justas as atribuições de cada um dos integrantes da operação. Além da participação da Marinha, Aeronáutica e do Exército, as diretrizes especificam ações que ficarão sob a responsabilidade do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, do secretário-geral e do consultor jurídico do Ministério da Defesa.
Essas ações incluem a disponibilização de recursos operacionais e logísticos, comunicação dos custos das ações realizadas e o acompanhamento jurídico em apoio à operação.
A operação tem por objetivo fornecer ajuda emergencial à população Yanomami, em vista da crise humanitária identificada no início do atual governo. Concomitantemente a esse trabalho, o governo anunciou no último dia 9 um investimento de R$1,2 bilhão em medidas estruturantes no território indígena.
Em uma recente declaração, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu que os esforços empregados no último ano foram insuficientes para reverter a situação de crise entre os Yanomami. Ele enfatizou a necessidade de mais empenho para combater os crimes na Amazônia.
Adicionalmente, as autoridades anunciaram a instalação de uma Casa de Governo que manterá a presença permanente de representantes do governo para acompanhar as políticas públicas na região. Também foi anunciada a construção de mais uma Casa de Saúde Indígena (CASAI) e a continuidade das ações de assistência, por meio de novo contrato.
A Operação Catrimani representa um esforço coordenado entre as Forças Armadas e o governo federal para prestar auxílio à população Yanomami e enfrentar os desafios presentes na região. A mobilização tem o objetivo de garantir o bem-estar e a proteção dos direitos dos povos indígenas na Amazônia.