O corpo de Euda foi encontrado dentro de sua própria casa, localizada na rua Oscar Tolentino de Oliveira, no bairro da Cohab. A vítima foi morta com um golpe de instrumento contundente na cabeça, e os criminosos levaram seus cartões de banco, bolsa do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e seu celular. A partir disso, a polícia passou a investigar o caso como latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
De acordo com o mandado de prisão expedido pelo juiz Gabriel Araújo Pimentel, Heronildo e a mãe tinham desavenças constantes e ele a explorava financeiramente. Euda chegou a trocar as fechaduras da casa várias vezes para tentar impedir a entrada do filho no local. Além disso, ele fazia compras nos cartões da mãe sem sua autorização. O juiz também destacou em seu mandado que a ausência de outros pertences da vítima na residência, além dos cartões de crédito e do celular, reforça a ideia de que o suspeito precisava ter acesso aos dados da mãe para obter vantagem financeira.
O relato das testemunhas e a falta de reação emocional adequada vindo de Heronildo após a morte da mãe levantaram ainda mais suspeitas em relação a sua participação no crime. O mandado de prisão foi expedido na terça-feira e cumprido na manhã de quarta-feira pela Delegacia de Moreno. A audiência de custódia está em andamento, e espera-se que os desdobramentos do caso sejam acompanhados de perto pela comunidade local.
Portanto, a prisão do suspeito representou um avanço significativo nas investigações do crime que chocou a cidade de Moreno e trouxe à tona questões complexas envolvendo relações familiares e financeiras. A população aguarda por esclarecimentos e justiça em relação a esse caso tão trágico. As autoridades policiais e judiciais estão empenhadas em garantir que o culpado seja devidamente responsabilizado por seus atos.