O Peregrine estava a cerca de 48 mil quilômetros da Terra logo pela manhã, conforme informações divulgadas pela startup. Apesar do vazamento de combustível que impediu o pouso do módulo, o dispositivo foi capaz de seguir operando no espaço, coletando dados de voo importantes para futuras tentativas e permitindo experimentos a bordo.
Diante das incertezas relacionadas ao vazamento e para evitar problemas com satélites terrestres e detritos na órbita lunar, a Astrobotic avaliou as opções para encerrar a missão. Após considerar diversas alternativas, a empresa anunciou no fim de semana que havia decidido manter uma trajetória que conduziria o módulo para a Terra.
De acordo com a empresa, a decisão foi tomada levando em consideração a segurança, garantindo que o retorno do Peregrine não representaria riscos. A nave está programada para queimar na atmosfera terrestre, eliminando quaisquer preocupações relacionadas a uma possível queda descontrolada.
A desintegração do módulo lunar representa um desfecho inesperado para uma missão que tinha como objetivo principal alcançar a Lua. Apesar dos contratempos, a Astrobotic conseguiu reunir dados valiosos e facilitou o desenvolvimento de planos para futuras tentativas de pouso lunar.
O dispositivo decolou da Flórida no início da semana passada, mas o vazamento de combustível o impediu de alcançar seu destino planejado. Neste sentido, a desintegração do Peregrine é uma conclusão agridoce para uma missão que enfrentou desafios inesperados desde o início.