Rebeldes huthis reivindicam autoria de bombardeios contra navio americano no Golfo de Áden, em retaliação aos ataques dos EUA.

Os rebeldes huthis do Iêmen alegaram nesta sexta-feira (19) serem responsáveis por um ataque a um navio americano no Golfo de Áden. De acordo com o grupo rebelde, as forças navais das forças armadas iemenitas realizaram uma operação contra o navio americano Chem Ranger com mísseis navais, atingindo seu alvo. O Chem Ranger, de acordo com o portal especializado Marine Traffic, é um petroleiro com bandeira das Ilhas Marshall que estava na costa do Iêmen nos últimos dias.

Os rebeldes iemenitas afirmaram que a resposta aos ataques americanos e britânicos é inevitável, e que qualquer nova agressão será punida. Eles ressaltaram que irão atacar apenas os navios que se dirigirem a Israel, “até que haja um cessar-fogo e o cerco a Gaza seja levantado”. Esta declaração vem após os Estados Unidos bombardearem posições dos huthis no Iêmen pela quinta vez em resposta a ataques desse grupo contra navios mercantes no Mar Vermelho.

Enquanto isso, os rebeldes huthis têm intensificado os ataques contra navios mercantes na região, o que tem gerado tensão e preocupação entre os países aliados aos Estados Unidos. Os huthis são apoiados pelo Irã, um fator que tem contribuído para a escalada do conflito na região.

A situação no Golfo de Áden e no Mar Vermelho tem despertado a atenção da comunidade internacional, que vê com preocupação a escalada do conflito e o risco de um confronto militar mais amplo na região. A proximidade do Iêmen com importantes rotas marítimas para o comércio mundial também tem gerado preocupações, já que a instabilidade na região pode afetar o transporte de mercadorias por via marítima.

As autoridades dos Estados Unidos ainda não se pronunciaram sobre o suposto ataque ao navio Chem Ranger. Espera-se que o governo americano emita uma posição oficial e tome medidas em relação ao incidente, o que pode ter repercussões em toda a região do Oriente Médio. O episódio também reforça a importância do controle das rotas marítimas estratégicas para o comércio global e a estabilidade política na região.

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