Após treze dias de buscas, a Polícia Militar finalmente avistou os destroços do helicóptero no meio da mata e iniciou o resgate. Infelizmente, os quatro ocupantes, incluindo o piloto Cassiano Tete Teodoro, a passageira Luciana Rodzewics, sua filha Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto e um amigo da família chamado Rafael Torres, foram encontrados sem vida.
As buscas envolveram diversos órgãos, incluindo a Força Aérea Brasileira, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros de São Paulo. Foi através do Águia 24, da Polícia Militar, que os destroços foram localizados, após um trabalho de inteligência que delimitou a área a ser vasculhada a partir de informações de antenas de telefonia que captaram o sinal dos telefones celulares dos ocupantes.
A FAB afirmou que as investigações serão concluídas no menor prazo possível, dependendo da complexidade e da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes para o acidente. Segundo a Lei nº 7.565, a retirada de destroços em ocorrências aeronáuticas é de responsabilidade do explorador da aeronave.
Além disso, a ocorrência poderá ser acompanhada por meio do Painel Sipaer, disponível no site do Cenipa. O Cenipa tem como objetivo investigar ocorrências aeronáuticas para prevenir novos acidentes com características semelhantes e o relatório final será publicado no site do Cenipa assim que as investigações forem concluídas.
A tragédia comoveu a região do Vale do Paraíba e chamou a atenção para a importância da manutenção da segurança na aviação, levando autoridades e órgãos competentes a reforçarem a fiscalização e atenção às normas de segurança para evitar futuros acidentes aéreos.