A identidade da segunda vítima não foi divulgada, assim como informações sobre seu estado de saúde e detalhes sobre como ocorreu o ataque. A CPRH afirmou que os dois incidentes provavelmente não foram causados pelo mesmo animal. Estes casos geraram alerta entre a população e autoridades locais, que têm se mobilizado para mitigar o risco de futuros ataques.
A CPRH enfatizou que as onças-pardas, também conhecidas como bodeiras ou suçuaranas, normalmente evitam interações com humanos e vivem em seu habitat natural. Entretanto, o aumento do contato entre estes animais silvestres e seres humanos preocupa as autoridades locais, que temem que caçadores ilegais de suas presas estejam forçando as onças a se aproximarem de áreas habitadas.
O primeiro caso ocorreu no último dia 13 de janeiro, quando uma agricultora foi mordida nas pernas e braços enquanto trabalhava em sua roça. A mulher foi socorrida para um hospital, onde recebeu atendimento médico, incluindo curativos e administração do soro antirrábico. A CPRH alertou a população para não tentar tirar fotos ou se aproximar desses animais, a fim de evitar novos incidentes.
A agência também destacou que a onça-parda é um animal silvestre protegido por lei, sendo crime matar ou caçar esses animais. Aqueles que cometerem tais crimes podem ser responsabilizados criminalmente e administrativamente.
Diante dos recentes incidentes envolvendo onças-pardas no Sertão de Pernambuco, é necessário que autoridades e população trabalhem juntas para garantir a segurança e o bem-estar tanto dos animais quanto das pessoas que vivem nessa região. Medidas educativas, de proteção ambiental e de prevenção de novos ataques devem ser adotadas urgentemente para evitar novos episódios como estes. A comunidade e as autoridades locais precisam estar alertas e unidas para encontrar soluções que protejam tanto os moradores quanto a fauna silvestre da região.
