Os novos sancionados são um cidadão sudanês, um palestino, um jordaniano e três libaneses, e dentre eles se destaca Musa Muhammad Salim Dudim, identificado pela UE como “membro do Politburo” do Hamas e “membro do gabinete de investimentos” do grupo. Além dele, os outros cinco sancionados estão envolvidos na gestão de empresas ligadas às finanças do Hamas ou companhias de câmbio em países como Sudão, Líbano e Argélia.
Como resultado dessas sanções, os eventuais ativos que essas pessoas possuem no espaço europeu serão congelados e a entrada delas no território da UE será vetada, conforme destacou um alto funcionário europeu. Essa é mais uma demonstração do comprometimento do bloco em combater o financiamento de organizações terroristas, como o Hamas.
Essa decisão foi anunciada poucos dias após a UE incluir o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, de 61 anos, à lista de pessoas sancionadas por terrorismo. Dessa forma, a União Europeia reforça a pressão sobre o grupo islamista, que enfrenta obstáculos crescentes para obter financiamento e se manter ativo.
Essa atitude também ressalta o compromisso da UE com a segurança e a estabilidade da região, sobretudo diante dos desafios representados por grupos extremistas. A inclusão de novos sancionados pela ajuda ao Hamas evidencia a posição firme do bloco em resistir e combater qualquer forma de apoio ao terrorismo. Aumentando a pressão sobre o Hamas, a União Europeia busca reduzir a capacidade do grupo de atuar e se manter financeiramente, diminuindo, assim, a ameaça representada por essa organização extremista.
