O Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) formado para elaborar um Plano Nacional de Comunicação Antirracista está recebendo contribuições da sociedade até este sábado (20). A consulta pública está aberta no site do governo federal e exige que os participantes tenham uma conta no portal Gov.br.
Desde a abertura da consulta em novembro, 273 contribuições já foram registradas até a última sexta-feira (19). O GTI conta com a participação do Ministério da Igualdade Racial (MIR) e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), e teve sua primeira reunião realizada em dezembro.
O grupo é composto por três membros titulares e três suplentes de cada ministério e prevê a participação da sociedade civil em reuniões específicas e também por meio da consulta pública. Segundo o Ministério da Igualdade Racial, a criação do GTI surge da necessidade de implementação de políticas públicas que combatam as desigualdades étnico-raciais no âmbito da comunicação pública e governamental, considerando as características da população brasileira, as demandas democráticas por equidade e a contínua necessidade de aprimoramento das políticas públicas.
A consulta pública é uma oportunidade para que os cidadãos tenham voz e possam contribuir para a construção de um plano que visa combater o racismo por meio da comunicação. A participação expressiva na consulta demonstra o interesse da sociedade em ajudar a moldar políticas que promovam a igualdade racial e combatam a discriminação.
A iniciativa é uma resposta às demandas democráticas por equidade racial e ressalta a importância da participação ativa da sociedade na formulação de políticas públicas. Ao permitir que os cidadãos contribuam com suas ideias e sugestões, o governo demonstra um compromisso em promover a inclusão e a diversidade por meio da comunicação pública.
O GTI representa um passo importante para a implementação de políticas efetivas de combate ao racismo e promoção da igualdade racial no âmbito da comunicação pública. A participação da sociedade civil é fundamental para que o Plano Nacional de Comunicação Antirracista represente de fato os interesses e necessidades da população brasileira.
