A secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosangela Gomes, enfatizou a importância de que os moradores confiem apenas em suas prefeituras e nas comunicações oficiais do governo do estado. Ela alerta que não há nenhum outro método de cadastro além da assistência social oferecida pela sua cidade e que o estado não realiza credenciamento na comunidade, pela internet ou por telefone.
As tentativas de fraude envolvem desde o envio de cartões falsos para as residências das pessoas até a ação de golpistas que se passam por representantes do governo e pedem dinheiro para liberar o cartão. Até o momento, mais de 30 mil pessoas foram inscritas pelas prefeituras das cidades afetadas e ainda não há um limite pré-estabelecido de cartões por município, dependendo da demanda e da necessidade de cada região afetada.
Após a seleção realizada pelas prefeituras, a lista final é encaminhada à Secretaria de Desenvolvimento Social, que verifica as informações e encaminha ao banco para a liberação dos recursos. Vale ressaltar que cada núcleo familiar tem direito a apenas um benefício e o cartão é nominal. Após o recebimento do cartão, o saldo é liberado em cerca de 10 dias como uma medida de segurança para evitar fraudes.
Para que o estado forneça o benefício, o município precisa decretar calamidade pública ou emergência nível II ou III, além do reconhecimento pelo governo do estado. A família também deve estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) e comprovar uma renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar total de até três salários mínimos à época do ocorrido. São necessários diversos dados para a comprovação, como nome, número da identidade, CPF, endereço completo do imóvel afetado, NIS e telefone para contato.
Desta forma, é destacada a importância de os beneficiários estarem atentos a possíveis fraudes e golpes, confiando apenas nas informações oficiais das autoridades competentes e evitando cair em armadilhas que possam trazer ainda mais problemas para as famílias afetadas pelas chuvas.