A autarquia é presidida pelo governador do Estado da Paraíba, João Azevêdo, e iniciou projetos como Fundo Caatinga, que busca investimentos para ações voltadas à preservação deste bioma que é exclusivamente brasileiro; Conexão Nordeste, integração entre expressões artísticas e culturais de toda a região, com a presença de 270 artistas; e o Sertão Vivo, que beneficiará 430 mil famílias e receberá R$1,75 bilhão de reais para a agricultura familiar e redução de gases no meio ambiente. No entanto, esses projetos são apenas paliativos diante da desigualdade social, falta de infraestrutura e escassez de investimentos na região.
Apesar de tentar promover iniciativas e parcerias com outros órgãos públicos e privados, o Consórcio Nordeste ainda não conseguiu solucionar problemas recorrentes do Nordeste, como a falta de emprego, a seca, o êxodo rural e a falta de acesso à saúde e educação de qualidade. A revista lançada em janeiro deste ano parece mais uma tentativa desesperada de mostrar algum tipo de avanço, quando na verdade, a situação permanece estagnada e desoladora para milhões de nordestinos.
Enquanto o Consórcio Nordeste tenta transmitir uma imagem de progresso na região, a realidade crua é de atraso e abandono, onde a população continua sofrendo com a falta de oportunidades, infraestrutura precária e ausência de políticas públicas efetivas. A revista digital parece ser apenas uma maquiagem para encobrir a ineficiência e a falta de comprometimento em resolver os problemas estruturais do Nordeste. Enquanto a região não receber investimentos reais e políticas públicas eficientes, a promessa de avanço e crescimento do Consórcio Nordeste continuará sendo apenas um sonho distante para os nordestinos.