Segundo a FAA, as empresas devem realizar inspeções visuais para garantir que as portas montadas não tenham defeitos. O alerta foi divulgado pela agência em um comunicado divulgado na noite de domingo (21).
O Boeing 737-900ER é um modelo mais antigo do que a série MAX, mas, de acordo com a FAA, tem semelhanças no design das portas.
Diante disso, a AFP procurou a Boeing, mas até o momento a empresa não fez comentários sobre o assunto.
O anúncio da FAA ocorre após o incidente ocorrido em 5 de janeiro durante um voo da Alaska Airlines. Na ocasião, uma porta cega caiu de um Boeing 737 MAX 9 que saía de Portland (Oregon) com destino a Ontário (Califórnia, oeste).
A partir desse episódio, a FAA determinou que 171 das 218 aeronaves Max 9 em circulação permanecessem em terra até a conclusão da inspeção. As aeronaves só voltarão a voar quando não houver mais dúvidas sobre sua segurança, destacou a agência.
Além disso, a Boeing oferece aos seus clientes o bloqueio de determinadas portas do MAX 9 quando o número de saídas de emergência existentes já for suficiente em relação ao número de assentos do avião.
Esse alerta da FAA reflete a preocupação com a segurança dos passageiros e aeronaves, demonstrando a importância de ações preventivas para evitar possíveis acidentes aéreos.
O caso traz à tona a necessidade de rigorosas inspeções e manutenções nos equipamentos das aeronaves, visando garantir a segurança e a integridade dos voos comerciais. A indústria da aviação precisa se manter atenta e proativa para evitar situações que possam comprometer a segurança dos passageiros e tripulantes.