O premiê israelense deixou claro que rejeita veementemente os termos de capitulação propostos pelo Hamas, que incluem o fim da guerra, a retirada das forças israelenses de Gaza e a libertação de membros do Hamas detidos por Israel. Netanyahu afirmou que aceitar tais condições colocaria em risco a segurança dos cidadãos israelenses e comprometeria o retorno seguro dos deslocados para suas casas. Ele enfatizou que as condições de rendição propostas pelo Hamas são inaceitáveis.
Além disso, Netanyahu reafirmou a necessidade do controle total da segurança israelense sobre todo o território a oeste do rio Jordão, destacando que essa posição tem evitado o estabelecimento de um Estado palestino que representaria um perigo existencial para Israel. Pouco depois de Netanyahu rejeitar as condições do Hamas e enquanto os aviões israelenses retomavam os bombardeios no sul da Faixa de Gaza, um representante do Hamas afirmou que a recusa do primeiro-ministro em encerrar o conflito torna improvável a libertação dos reféns restantes.
Desde novembro, quando mais de 100 dos cerca de 240 reféns levados para Gaza durante um ataque do Hamas foram libertados em troca da liberdade de palestinos detidos por Israel, Netanyahu tem enfrentado crescente pressão para a libertação dos 136 reféns restantes. O Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos exigiu que Netanyahu garantisse que não abandonaria os reféns e enfatizou a necessidade de avançar com um acordo. Em protesto em frente à residência de Netanyahu, familiares dos reféns pediram ação.
Em meio a esse impasse, o premiê israelense enfrenta desafios políticos e internacionais para encontrar uma solução que garanta a segurança de Israel e a libertação dos reféns. A situação continua tensa, com a questão dos reféns permanecendo como um ponto crítico de negociação entre Israel e o Hamas. Um desfecho para esse impasse parece distante no momento.
