O pedido de retirada de pessoas com base em sua nacionalidade foi condenado pelo porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, que afirmou que isso contradiz as normas da organização. Além disso, a medida dificulta a capacidade da ONU para ajudar a população do Iêmen.
Os ataques aos navios comerciais no Mar Vermelho têm preocupado as empresas de navegação, que relatam a elevação dos preços cobrados das embarcações e a interrupção de operações. Com 12% das exportações globais passando pelo Mar Vermelho, o tráfego de cargueiros tem sido o mais afetado.
Em dezembro, os EUA lançaram, juntamente com outras 11 nações, uma coalizão naval para tentar proteger os navios comerciais na área. Além disso, passaram a realizar ataques aéreos contra posições houthis no Iêmen, na tentativa de conter os ataques.
Os resultados dos bombardeios não são claros, e as ameaças aos navios continuam. A Marinha dos EUA interceptou uma tentativa de ataque contra dois navios da empresa Maersk na quarta-feira e, na mesma data, foi noticiada uma explosão perto de uma embarcação comercial que navegava pelas águas do Iêmen.
Diante disso, os EUA buscam abordar a questão diplomaticamente, com pressão ao Irã e tentativas de obter apoio da China para conter os houthis. No entanto, ainda não há sinais de que a China planeje algo além de notas de “preocupação” com a situação, mesmo com a crise afetando os EUA e parceiros.