O ministro do Meio Ambiente, Robert Bouvier, afirmou que o problema de restauração da flora na área continua. A restauração natural já acontece, mas o aspecto administrativo está encerrado com a ampliação da multa, que a empresa já pagou. A penalidade aplicada equivale a aproximadamente US$ 182 mil.
O evento ocorreu na fábrica UPM II em Paso de los Toros, às margens do Rio Negro. O vazamento foi identificado em uma área da zona de descarga de insumos da fábrica, onde foram registrados valores elevados de pH e a presença de hidróxido de sódio. Segundo a UPM, o acidente não foi relacionado ao despejo de efluentes no Rio Negro. No entanto, funcionários do Ministério do Meio Ambiente constataram uma “afetação sensível na biota do arroio Sauce”, incluindo efeitos na vegetação e mortandade de peixes.
O ministro Bouvier afirmou que auditorias periódicas estão em andamento na fábrica. “Existe um plano de manejo que já foi aprovado, está em funcionamento e estamos trabalhando nele”, explicou.
A UPM inaugurou em junho de 2023 sua segunda megaplanta de celulose no Uruguai, o maior investimento na história do país. A primeira fábrica da UPM foi instalada em 2007 em Fray Bentos, às margens do rio Uruguai, na fronteira com a Argentina.
Essa situação evidencia a importância da ausência de acidentes em situações que afetem o equilíbrio ambiental. A empresa UMP enfrentou uma multa considerável pelo vazamento de soda cáustica, mostrando que, além dos danos ao meio ambiente, há prejuízos financeiros e administrativos ocasionados por incidentes dessa natureza. Este caso serve como exemplo das consequências que empresas que não seguem protocolos de segurança ambiental podem enfrentar.
