Na última quarta-feira, o grupo de rebeldes Huthis do Iêmen lançou mísseis contra dois navios americanos nas proximidades do Mar Vermelho, resultando na necessidade dos navios darem meia-volta diante do ataque. Esse último ato é um dos vários ataques recentes realizados pelos rebeldes, desencadeando uma série de represálias por parte dos Estados Unidos.
Os mísseis foram disparados enquanto os navios passavam pelo Estreito de Bab el Mandeb em sua rota para o Mar Vermelho, resultando em um confronto que forçou os navios mercantes a mudarem seu curso. Os Estados Unidos anunciaram que continuarão a tomar as medidas necessárias para proteger o transporte marítimo no Mar Vermelho, Estreito de Bab el Mandeb e Golfo de Áden, para garantir que futuros ataques sejam evitados.
A Marinha americana escoltou os navios comerciais, chamados Maersk Detroit e Maersk Chesapeake, para garantir a segurança da carga e da tripulação. Os rebeldes Huthis confirmaram a ocorrência do confronto e declararam mais tarde que seus mísseis atingiram os navios, forçando-os a dar meia-volta.
Nesse cenário, a segurança marítima também foi afetada, já que houve relatos de uma explosão a cerca de 100 metros de um navio, a 50 milhas náuticas ao sul do porto de Moca, nas margens do Mar Vermelho. A agência britânica UKMTO informou que a situação no Mar Vermelho poderia causar atrasos em suprimentos de gás natural liquefeito (GNL).
Como consequência desses ataques, várias empresas optaram por suspender passagens por essa via marítima, obrigando-as a realizar rotas mais longas e dispendiosas pelo sul da África. Diante da escalada de tensão, tanto os Estados Unidos como o Reino Unido passaram a bombardear posições huthis no Iêmen no início deste ano.
Os rebeldes Huthis emitiram um apelo à ONU, solicitando a retirada de funcionários de nacionalidades britânica e americana das regiões que eles controlam no Iêmen no prazo de um mês. Além disso, os Estados Unidos tentam exercer pressão diplomática e financeira sobre os Huthis, classificando-os novamente como uma organização terrorista.
Os ataques frequentes dos rebeldes Huthis contra navios mercantes no Mar Vermelho representam um sério desafio à segurança marítima na região. A situação permanece fluida e pode exigir uma maior intervenção dos órgãos internacionais para garantir a segurança e a estabilidade da região do Mar Vermelho.
Portanto, esses eventos recentes podem ter um impacto significativo no comércio mundial, na segurança marítima e no equilíbrio geopolítico da região. A resposta dos rebeldes Huthis e como a comunidade internacional lida com a situação permanecerão como temas de interesse nos próximos meses.
