Entretanto, embora o compartilhamento dos dados tenha sido autorizado, Moraes não permitiu o envio de delações premiadas ao órgão. O ministro afirmou que, neste momento do processo, seria prematuro enviar as delações premiadas à CGU, devido à pendência de finalização das diversas diligências determinadas.
A requisição de acesso às investigações foi feita pela CGU, que pretende apurar a conduta de servidores públicos envolvidos nos fatos investigados. A decisão de Moraes tem potencial para substancializar as investigações em torno do ex-presidente e seus aliados, à medida que a CGU trará um novo olhar sobre os dados já coletados.
É importante ressaltar que as investigações em questão trazem à tona uma série de acusações de condutas antiéticas e ilegais por parte do ex-presidente e seus correligionários, o que justifica a importância do compartilhamento com um órgão de controle como a CGU.
Os desdobramentos dessas investigações e a atuação da CGU certamente serão acompanhados de perto pela opinião pública e pela imprensa, devido à relevância política e institucional dos fatos investigados. A autorização de Moraes representa um passo significativo no aprofundamento das investigações e na busca pela transparência e responsabilização dos envolvidos.