A missão LISA (Laser Interferometer Space Antenna) tem previsão de lançamento para 2035 em um foguete Ariane 6. O interferômetro espacial será instalado a cerca de 50 milhões de quilômetros da Terra e terá três satélites que formam um triângulo equilátero, cada lado medindo 2,5 milhões de quilômetros. Esses satélites irão trocar feixes de raios laser e poderão captar com sensibilidade excepcional as ondas gravitacionais que deformarão os feixes.
Em 1916, Albert Einstein previu a existência das ondas gravitacionais, detectadas 100 anos depois. Elas são deformações ínfimas do espaço-tempo, semelhantes às ondulações da água na superfície de uma lagoa, que se propagam na velocidade da luz e nascem sob o efeito de acontecimentos cósmicos violentos, como a colisão de dois buracos negros.
A missão EnVision, por sua vez, partirá para a exploração de Vênus em 2031, com o objetivo de oferecer uma nova visão da história, atividade geológica e clima do planeta, desde o núcleo interno até a atmosfera.
As duas missões aprovadas representam um avanço significativo para a exploração e conhecimento do espaço. A missão LISA será capaz de detectar ondas gravitacionais com grande sensibilidade, o que pode levar a novas descobertas sobre o universo e fenômenos cósmicos. Já a missão EnVision poderá fornecer dados inéditos sobre o planeta Vênus, que ainda é pouco conhecido.
Com lançamentos previstos para os próximos anos, essas missões prometem trazer avanços significativos para a compreensão do universo e do nosso sistema solar, reforçando a importância das pesquisas espaciais e da cooperação internacional entre agências espaciais.
Portanto, a autorização da ESA para essas duas missões científicas representa um marco importante para a exploração do espaço e o avanço do conhecimento científico. A expectativa é de que essas missões tragam descobertas inovadoras e contribuam para ampliar nossa compreensão do universo.