Avião militar russo cai na fronteira com a Ucrânia: Kiev nega culpa e exige investigação internacional.

Na manhã de quarta-feira, as autoridades russas anunciaram a queda de um avião militar Il-76 na região de Belgorod, próxima à fronteira com a Ucrânia. A aeronave estava com 74 pessoas a bordo e não houve sobreviventes. Até o momento, a causa da queda ainda não foi esclarecida, nem a identificação dos passageiros. Autoridades russas chegaram a acusar Kiev de ter abatido o avião, no entanto, o governo ucraniano pediu para não tirar “conclusões precipitadas”.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky solicitou a abertura de uma investigação internacional para o caso. Segundo ele, é “evidente que os russos jogam com as vidas dos prisioneiros ucranianos.” As informações, entretanto, ainda não são conclusivas sobre as circunstâncias da queda.

Os serviços de inteligência militar da Ucrânia afirmaram que não têm “nenhuma informação confiável” sobre os passageiros e que estava prevista uma troca de prisioneiros com a Rússia, que não ocorreu. Moscou acusou Kiev de ter lançado dois mísseis de um sistema de defesa aérea para abater a aeronave militar russa, alegando que a Rússia seria acusada posteriormente.

O avião militar russo, Ilyushin Il-76, tinha 46,7 metros de comprimento e 50,5 metros de envergadura da asa, ganhando destaque por sua versatilidade e capacidade de transportar cargas militares, até mesmo tropas e tanques de guerra. Com isso, as autoridades russas acusam Kiev de ter abatido o avião sem confirmações oficiais. O governo ucraniano, por sua vez, alertou sobre a necessidade de cautela nas conclusões, considerando a tensão entre os dois países.

Com base nesses relatos contraditórios, é evidente que as relações tensas entre a Rússia e a Ucrânia estão elevando o clima de desconfiança entre ambas. Não é possível afirmar de forma conclusiva a responsabilidade pelo evento, o que enfatiza a importância de investigações completas e imparciais para esclarecer o trágico episódio.

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