Repórter Recife – PE – Brasil

CEO da American Airlines critica a Boeing por falhas de qualidade que prejudicaram as operações das linhas aéreas.

O CEO da American Airlines, Roberto Isom, criticou a fabricante de aviões Boeing por uma série de falhas de qualidade que paralisaram aeronaves e prejudicaram as operações de várias linhas aéreas. A pressão sobre a Boeing tem aumentado, com Isom se juntando aos chefes da Alaska Air e da United Airlines, que expressaram frustração nas últimas semanas sobre a crise que envolve as aeronaves da fabricante.

Um incidente chocante envolvendo um enorme buraco que se abriu na fuselagem de um Boeing 737 Max 9 durante um voo no início deste mês aumentou ainda mais a tensão, levando as autoridades a suspender decolagens do modelo e a intensificar o escrutínio sobre a produção da empresa.

Não é apenas uma questão de indignação, já que as companhias aéreas estão lidando com perdas significativas de receita. A Alaska Airlines declarou que incorreria em perdas de US$ 150 milhões com a suspensão de voos e que precisará reduzir os planos de crescimento. A Southwest Airlines também cortou as previsões de entregas de aeronaves devido aos contínuos desafios da cadeia de abastecimento da Boeing. Além disso, a United Airlines citou a incapacidade da Boeing de cumprir obrigações contratuais ao remover o modelo Max 10 de seus planos internos.

A situação coloca uma pressão renovada sobre o CEO da Boeing, Dave Calhoun, e outros membros da equipe executiva. Isom não nomeou especificamente nenhum dos líderes da empresa, mas afirmou que a Boeing precisa se reerguer e voltar ao rumo certo.

A crise com a Boeing evidencia como falhas na indústria aeronáutica podem ter impactos significativos não apenas nas operações das companhias aéreas, mas também na reputação e nas finanças das empresas. A Boeing terá que trabalhar arduamente para recuperar a confiança de suas clientes e do público em geral, enquanto as companhias aéreas buscam alternativas para minimizar seus prejuízos.

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