Derrubada de avião russo com prisioneiros de guerra ucranianos é descrita como “ato monstruoso” por Moscou.

Uma tragédia marcou a quarta-feira na região russa de Belgorod, a 45 quilômetros da fronteira com a Ucrânia. Um avião militar russo que transportava 65 prisioneiros de guerra ucranianos foi derrubado, resultando na morte de todas as 74 pessoas a bordo. As autoridades russas descreveram o ataque como um “ato monstruoso” e culparam Kiev pelo ocorrido.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, expressou sua indignação com o ataque, afirmando que “o fato de os ucranianos terem matado os seus prisioneiros, os seus cidadãos, que deveriam retornar para casa em praticamente 24 horas, é obviamente um ato completamente monstruoso”. Peskov ressaltou o impacto que a tragédia terá nas perspectivas de ampliação do processo de troca de prisioneiros entre os dois países.

A Ucrânia, por sua vez, não confirmou nem negou as alegações de Moscou de que o avião tenha sido derrubado por armas ucranianas. As circunstâncias exatas do incidente ainda estão sendo investigadas, e as tensões entre os dois países só aumentam.

A derrubada do avião militar russo com prisioneiros de guerra ucranianos ocorreu em meio a um contexto de conflito prolongado entre Rússia e Ucrânia. A Rússia tem mostrado apoio aos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, enquanto Kiev acusa Moscou de intervir em seus assuntos internos.

O trágico incidente ganhou repercussão internacional, adicionando mais um capítulo à tensa relação entre Rússia e Ucrânia. A comunidade internacional tem manifestado preocupação com a escalada de violência na região, instando os dois países a buscarem soluções diplomáticas para resolver suas diferenças.

Enquanto isso, a comunidade global tem acompanhado outros acontecimentos marcantes, como o caso de agressão a uma parlamentar na Coreia do Sul e a recente missão histórica de uma sonda lunar japonesa. Esses eventos, apesar de distintos, revelam o cenário diversificado que define a dinâmica internacional no atual momento.

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