Está previsto que o voo parta às 14h40 locais de Seattle (19h40 de Brasília) para aterrissar em San Diego (Califórnia) às 17h05 (22h05 de Brasília), percorrendo a costa oeste dos Estados Unidos de norte a sul. A normalização das operações da frota ocorrerá no início de fevereiro.
Em 5 de janeiro, uma porta cega da fuselagem de um Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines que ia de Portland, no estado do Oregon, para Ontário, na Califórnia, se desprendeu em pleno voo. Desde então, a reguladora Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) ordenou que 171 dos 218 aparelhos em circulação do Max 9 permanecessem em terra até concluir sua inspeção nesses aparelhos.
A decisão da Alaska Airlines de retomar os voos com o Boeing 737 MAX 9 é vista como um passo importante para a normalização das operações aéreas nos Estados Unidos. A suspensão dos voos desse modelo de aeronave havia gerado preocupações entre a população e investidores do setor de aviação. A retomada gradual dos voos mostra um voto de confiança da companhia na segurança e eficiência do Boeing 737 MAX 9, após a realização de inspeções e a implementação de medidas corretivas em sua frota.
Com a regularização das operações, espera-se que a Alaska Airlines e outras companhias aéreas que utilizam o Boeing 737 MAX 9 possam recuperar a confiança dos passageiros e, assim, garantir o retorno ao funcionamento normal, atendendo à demanda por viagens aéreas nos Estados Unidos e em outros países. A retomada dos voos do Boeing 737 MAX 9 representa um marco importante na recuperação do setor de aviação após meses de desafios devido à pandemia de Covid-19.