A Casa Branca divulgou nesta sexta-feira a posição oficial do governo dos Estados Unidos com relação à libertação dos reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza. Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, não é provável que haja qualquer avanço iminente nesse sentido. A declaração foi feita à imprensa e endossa a perspectiva de que a libertação dos reféns não acontecerá de forma rápida.
Enquanto isso, o presidente Joe Biden teve conversas com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, e com o presidente do Egito, Abdel Fatah al Sisi, para tratar dos últimos acontecimentos em Israel e Gaza. A principal pauta das conversas foi a busca por soluções para a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas. Além disso, o chefe da Agência de Inteligência americana (CIA), William Burns, planeja se reunir com altos funcionários de Egito, Israel e Catar em Paris nos próximos dias.
Uma fonte de segurança envolvida nas negociações afirmou à Agência France-Presse que o objetivo das reuniões é alcançar um acordo entre Israel e o Hamas para a libertação dos reféns em troca de uma trégua nos combates. A guerra entre as partes teve início em 7 de outubro, quando comandos islamistas do Hamas invadiram o sul de Israel, mataram cerca de 1.140 pessoas na maioria civis e sequestraram cerca de 250 pessoas.
Em retaliação, tem havido bombardeios incessantes e ações terrestres por parte do Exército israelense em Gaza. Isso resultou em um alto número de mortes, incluindo mulheres, crianças e adolescentes. Segundo o Ministério da Saúde do território, a guerra já deixou até o momento pelo menos 26.083 mortos.
A busca por uma solução para a libertação dos reféns, portanto, continua em curso, com o envolvimento dos Estados Unidos e outros países importantes da região. A expectativa é que essa questão permaneça no centro das atenções nos próximos dias, com desdobramentos ainda incertos sobre o desfecho desse conflito.