De acordo com a MSF, a capacidade cirúrgica do Hospital Nasser, a maior estrutura de saúde de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, está quase inexistente. O pessoal médico remanescente está trabalhando com materiais médicos escassos. O Ministério da Saúde do Hamas em Gaza relatou um corte total de eletricidade no hospital, forçando a paralisação de todos os equipamentos médicos, incluindo os respiradores.
Além disso, a MSF relatou que a maior parte do pessoal do Hospital Nasser fugiu nas últimas semanas. Milhares de pessoas que se refugiaram no hospital, assim como entre 300 e 500 pacientes gravemente feridos, não conseguiram ser evacuados. Segundo a coordenadora médica da MSF, Guillemette Thomas, com o Hospital Nasser e o Hospital Europeu fora de serviço, praticamente não resta nenhum sistema de saúde em Gaza.
A situação é tão grave que apenas oito dos 36 hospitais que estavam abertos antes do conflito estão funcionando parcialmente. No sul, onde há um foco da ofensiva israelense, todos os hospitais estão saturados ou inacessíveis. O conflito que começou em 7 de outubro já causou a morte de cerca de 1.140 pessoas e sequestrou aproximadamente 250 no sul de Israel.
As ações de retaliação com bombardeios incessantes e ações terrestres em Gaza resultaram na morte de 26.083 pessoas, a maioria mulheres, crianças e adolescentes, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. Em resumo, a escalada do conflito está causando devastação em Gaza, e a situação nos hospitais está se deteriorando rapidamente. É essencial que a comunidade internacional encontre uma solução para encerrar esta tragédia humana urgentemente.
