De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (26), o resultado foi influenciado, principalmente, pelo aumento de 1,53% no grupo de alimentação e bebidas. Este aumento representou uma influência de 0,32 p.p. no índice geral. O destaque foi a batata inglesa, que apresentou um aumento de 25,95%, sendo o item que mais impactou positivamente o índice no mês, com 0,05 p.p.
A alimentação no domicílio teve um aumento de 2,04% em janeiro, com destaque para o aumento da batata-inglesa (25,95%), do tomate (11,19%), do arroz (5,85%), das frutas (5,45%) e das carnes (0,94%). Já a alimentação fora do domicílio teve uma desaceleração em relação ao mês de dezembro, com uma variação de 0,24%.
No grupo de transportes, houve um recuo de 1,13% em janeiro, com destaque para a queda de 15,24% nas passagens aéreas. Os combustíveis também registraram queda, influenciados pelo recuo nos preços do etanol (-2,23%), do óleo diesel (-1,72%) e da gasolina (-0,43%).
No grupo de saúde e cuidados pessoais, a variação foi de 0,56%, com impacto do plano de saúde (0,77%) e dos itens de higiene pessoal (0,58%). No grupo habitação, a variação foi de 0,33%, com destaque para a queda de 0,14% na energia elétrica residencial.
As maiores variações nos índices regionais foram registradas em Belo Horizonte (0,88%) e a menor variação foi em Brasília (-0,41%).
O IPCA-15 é calculado com base nas famílias que têm rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange diversas regiões metropolitanas do país. A próxima divulgação do indicador, referente ao próximo mês, será no dia 27 de fevereiro.