Philipe Lazzarini, chefe da agência da ONU, afirmou que as ações da UNRWA reiteraram a condenação nos termos mais fortes dos ataques de 7 de outubro e pediram a libertação imediata e sem condições dos reféns mantidos em Gaza. A agência também enfatizou que mais de 2 milhões de pessoas em Gaza dependem da ajuda vital fornecida pela agência desde o início da guerra.
O Departamento de Estado dos EUA demonstrou preocupação com as suspeitas em relação à agência e anunciou a suspensão temporária do financiamento adicional à UNRWA enquanto examina as acusações e as medidas que as Nações Unidas estão tomando. De acordo com o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, é imprescindível que os responsáveis pelos ataques sejam responsabilizados.
A incursão de outubro de 2023, lançada por centenas de combatentes do Hamas, resultou na morte de 1.200 pessoas, a maioria civis, e fez cerca de 240 pessoas reféns, marcando o pior ato de violência contra o Estado judeu desde sua formação em 1948.
O Hamas, em comunicado, justificou a incursão como “passo necessário e uma resposta normal a todas as conspirações israelenses contra a população palestina”. Da mesma forma, exigiu a “cessação imediata da agressão israelense em Gaza, dos crimes e da limpeza étnica”.
Os detalhes da incursão, incluindo a política e os procedimentos seguidos pela UNRWA, levantaram dúvidas e preocupações em relação ao financiamento à agência. A demissão dos funcionários e a abertura de investigações devem esclarecer as alegações e as implicações para a agência da ONU e o papel fundamental que desempenha na prestação de assistência vital aos palestinos. As Nações Unidas e a comunidade internacional acompanharão de perto o desenrolar dos acontecimentos nos próximos dias.