Na área cercada, a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA) se torna alvo das autoridades israelenses, que acusaram alguns funcionários da organização de envolvimento no ataque violento do Hamas em 7 de outubro. Israel expressou a intenção de garantir que a UNRWA não tenha qualquer papel em Gaza após o conflito.
Os Estados Unidos, Austrália, Canadá e Itália anunciaram a suspensão temporária do financiamento à UNRWA, agravando ainda mais a situação dos civis na Faixa de Gaza. As preocupações se concentram especialmente em Khan Yunis, a maior cidade do sul de Gaza, onde os hospitais estão funcionando precariamente em meio à ofensiva implacável.
Relatos indicam que as chuvas intensas inundaram os campos de deslocados, agravando ainda mais a crise humanitária na região. A guerra, que começou em 7 de outubro, provocou a morte de mais de 1.140 pessoas, a maioria civis, e causou o deslocamento de 1,7 milhão de habitantes de Gaza.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que os hospitais em Gaza estão à beira do colapso, com capacidade cirúrgica quase inexistente e escassez de materiais médicos. O cenário é ainda mais agravado pelas ações do Hamas, acusado de construir túneis sob hospitais e utilizar os edifícios como centros de comando.
Enquanto a guerra prossegue sem trégua, ainda há esforços para buscar uma nova trégua entre as partes conflitantes. Catar, Egito e Estados Unidos tentam mediar um acordo que incluiria a libertação de reféns e prisioneiros palestinos. Porém, a situação permanece tensa e a expectativa por um anúncio iminente de trégua é incerta.
Em meio a todo esse cenário de devastação e caos, a população civil da Faixa de Gaza segue enfrentando desafios imensos, sem perspectivas claras de um fim iminente para o conflito. A situação humanitária na região demanda uma resposta urgente e eficaz por parte da comunidade internacional, a fim de evitar um agravamento ainda maior da crise.
