Ministro do Desenvolvimento Agrário tem pressa para retomar a reforma agrária em encontro do MST

O Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, demonstrou urgência em retomar a reforma agrária durante o encontro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), realizado na Escola Nacional Florestan Fernandes em Guararema, na Grande São Paulo. Ao discursar no encerramento do evento, Teixeira enfatizou que o tempo político é de pressa e que a reforma agrária é a principal bandeira política do governo.

Durante a semana, os representantes do MST expressaram insatisfação com os avanços limitados na redistribuição de terras durante o primeiro ano de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o ministro afirmou estar preparado para superar os obstáculos e conduzir um programa que garanta terras para as famílias camponesas. Ele destacou que a reforma agrária irá enfrentar os pilares históricos de dificuldade do Brasil.

Além disso, Teixeira prometeu lidar com a violência no campo, destacando a importância de mapear conflitos e denunciar grupos que praticam violência contra movimentos indígenas, quilombolas e pela reforma agrária. Ele citou o recente ataque a uma comunidade pataxó hã-hã-hãe, que resultou na morte de uma mulher, como exemplo da violência que precisa ser combatida.

O evento também contou com a presença dos ministros dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio de Almeida; do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; e da Secretaria de Governo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo. Todos estiveram envolvidos nas discussões e planejamento para a reforma agrária e para lidar com questões de direitos humanos e conflitos no campo.

A urgência e comprometimento do governo em lidar com a questão da reforma agrária e dos conflitos agrários demonstra o foco e a atenção que o assunto tem recebido por parte das autoridades. Este posicionamento reforça o compromisso do governo em promover mudanças significativas para as comunidades rurais e indígenas do país.

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