Os EUA, principal financiador da agência, forneceram centenas de milhões de dólares no último ano, seguidos pela Austrália, Reino Unido, Canadá e Finlândia, que juntos contribuíram com mais de US$ 66 milhões. Enquanto no início, Alemanha, França e a União Europeia expressaram preocupação, mas ainda não suspenderam o financiamento.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, saudou as decisões dos EUA e do Canadá e pediu à UNRWA que suspendesse seu trabalho em Gaza após o término das ações militares no enclave. Enquanto isso, a Autoridade Palestina pediu para que os países revertam a decisão de retirar o apoio à UNRWA.
A suspensão do financiamento poderá ter um impacto rápido nas operações da UNRWA, que é crucial para a população de Gaza, tamanha é a dependência de organizações internacionais. No entanto, outros países, como a Irlanda, manifestaram o compromisso em continuar financiando a agência e seu trabalho vital em Gaza.
A relação entre Israel e a UNRWA azedou ainda mais após a agência culpar os tanques israelenses por dispararem contra um de seus centros para pessoas deslocadas no sul de Gaza, vitimando mais de 10 pessoas.
Enquanto a crise humanitária se agrava na região, é urgente a necessidade de apoio e assistência internacional. A UNRWA fornece serviços sociais essenciais e é um importante empregador na região, onde quase metade da população adulta está desempregada.
Portanto, a situação na região exige uma ação rápida e efetiva para evitar uma catástrofe humanitária ainda maior e garantir que a população de Gaza receba o apoio necessário para subsistir.
Ao nos depararmos com essa situação, é crucial que a comunidade internacional e as agências de ajuda humanitária encontrem maneiras de garantir que a UNRWA continue a cumprir seu papel vital na região e que a ajuda humanitária chegue à população que mais precisa. O momento é crítico e exige uma resposta coordenada e eficaz.
