Um dos marcos da carreira de Preto Téo foi a publicação de seu próprio livro, intitulado EP, pela Padê Editorial, além da participação em outros projetos literários, como o livro Textos para Ler em Voz Alta, publicado em francês. Além disso, em 2023, o artista estreou seu solo intitulado Como se (Des)fiz, uma performance acompanhada por beats e percussão ao vivo. Nessa apresentação, Preto Téo abordou a desconstrução de sua própria masculinidade, explorando a sensibilidade e o diálogo sobre seus sentimentos.
Preto Téo também é um dos organizadores do Slam Marginália, uma batalha de poesias de pessoas trans em São Paulo. Este espaço é fundamental para representar as minorias e proporcionar visibilidade e oportunidades para artistas trans, muitas vezes excluídos de outros eventos artísticos.
De acordo com Preto Téo, o cenário artístico brasileiro tem evoluído e cada vez mais artistas trans têm ganhado projeção, no entanto, ainda faltam políticas públicas destinadas a garantir os direitos e a subsistência dessas pessoas por meio de seus trabalhos artísticos.
Em relação à sua produção artística, o artista chamou atenção para a necessidade de oportunidades e visibilidade para os artistas trans, enfatizando que essa representatividade é essencial para mostrar a excelência e qualidade do trabalho desses profissionais.
Para marcar a visibilidade trans, a Agência Brasil publica histórias de cinco artistas trans na série Transformando a Arte, que segue até o dia 31 de janeiro.
Por fim, Preto Téo reforça a presença e a importância dos artistas trans em todos os segmentos artísticos, destacando que eles não apenas existem, mas também têm um papel fundamental na construção de uma sociedade mais inclusiva e diversa. Em um mundo marcado por preconceitos e desigualdades, a representatividade se torna um fator crucial para promover uma cultura mais justa e equitativa.