Ativistas jogam sopa na Mona Lisa, clamando por “alimentação saudável e agricultura sustentável” no Museu do Louvre.

Duas ativistas causaram grande alvoroço ao jogarem sopa em uma das obras de arte mais famosas do mundo, o quadro da Mona Lisa. O episódio inusitado aconteceu no último domingo, no Museu do Louvre, em Paris, e foi compartilhado nas redes sociais por meio de um vídeo que mostrava o momento exato em que as manifestantes passaram por baixo do cordão de segurança e gritaram palavras de ordem em prol de uma “alimentação saudável e agricultura sustentável”.

Em seguida, as duas ativistas ainda exibiram camisetas com os dizeres “Resposta Alimentar”. A ação provocou a retirada dos visitantes da sala e a equipe do museu precisou realizar a limpeza da obra de arte, que fica protegida sob um vidro blindado. O vídeo do incidente foi compartilhado nas redes sociais, causando grande repercussão e debate sobre os limites entre a manifestação e o respeito à arte.

As ativistas defenderam a criação de um sistema de segurança social para alimentos sustentáveis, utilizando o ataque à obra de Leonardo da Vinci como uma forma de chamar a atenção para suas reivindicações. Vale ressaltar que este não foi o primeiro episódio envolvendo a Mona Lisa. Em maio de 2022, a obra foi alvo de um ataque com uma torta, desencadeando a detenção de um homem que precisou ser levado para atendimento psiquiátrico.

Além disso, em 2022, ativistas britânicos jogaram sopa de tomate nos Girassóis de Van Gogh na National Gallery de Londres e se colaram na parede. A pintura, protegida por uma camada de vidro, precisa ser avaliada para constatar eventuais danos, o que levou a prisão da dupla sob alegação de “dano criminal”.

A ação das ativistas provocou discussões sobre os limites da liberdade de expressão e como ela se relaciona com a preservação da arte. O debate sobre os protestos em museus e galerias de arte deve entrar em pauta após estes recentes incidentes. A situação gera reflexões sobre como diferentes grupos ativistas buscam influenciar e alterar a sociedade por meio de manifestações em espaços culturais. A discussão sobre o tema deve se expandir nos próximos dias, envolvendo críticos de arte, especialistas em segurança de museus e autoridades responsáveis pela preservação do patrimônio cultural.

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