Cúpula em Paris busca cessar-fogo em Gaza em meio a “desacordos” entre Estados Unidos, Egito, Catar e Israel

A reunião que aconteceu nesse domingo em Paris teve a participação de Estados Unidos, Egito, Catar e Israel com o objetivo de buscar um cessar-fogo em Gaza. A iniciativa foi considerada “construtiva” pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. No entanto, ainda há “desacordos” entre as partes, o que mostra que há muito a ser discutido até que um acordo seja alcançado.

O comunicado oficial divulgado após o encontro informa que chefes do Mossad (serviço israelense de inteligência externa) e do Shin Bet (serviço israelense de inteligência interna) estavam presentes. Além disso, as partes se comprometeram a dar continuidade às discussões ao longo da semana em outras reuniões. Isso indica que o tema é de extrema importância e que há um esforço para encontrar uma solução que beneficie todos os envolvidos.

As negociações, que tiveram início no sábado, visam avançar em direção a um acordo que inclua não apenas uma trégua nos combates, mas também a libertação de reféns mantidos pelo movimento islamista Hamas na Faixa de Gaza. O governo de Benjamin Netanyahu enfrenta muita pressão da opinião pública para conseguir a libertação dos reféns em Gaza, o que torna a busca por um acordo ainda mais urgente.

O presidente americano Joe Biden também teve participação ativa nesse processo, conversando durante o fim de semana com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani. A Casa Branca, no entanto, destacou que não há previsão de anúncios iminentes sobre o assunto. A guerra que começou em 7 de outubro está causando grande impacto, com centenas de vítimas fatais e empregando esforços consideráveis de ambos os lados para encontrar uma solução.

O jornal New York Times também reportou que o acordo discutido em Paris envolve a possibilidade de uma trégua de 30 dias como etapa inicial, visando a libertação de reféns mais vulneráveis. Durante esse período, as partes negociariam uma segunda fase que permitiria a libertação de outros grupos de reféns. O acordo também abordaria a questão da libertação de palestinos detidos em prisões de Israel.

Portanto, fica claro que as negociações estão em andamento e gerando expectativas no cenário internacional. Espera-se que as partes cheguem a um consenso para pôr fim ao sofrimento causado pelo conflito, fazendo com que as discussões sejam acompanhadas de perto pela comunidade internacional.

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