De acordo com informações coletadas pelo The New York Times, o acordo pode ser concretizado nas próximas semanas, após discussões que terão lugar em Paris, nesta próxima sexta-feira (28), onde o diretor da C.I.A, William J. Burns, se reunirá com autoridades do Egito, do Catar e de Israel. Segundo o mesmo jornal, o governo dos Estados Unidos acredita que o acordo final está próximo, mesmo com importantes divergências ainda a resolver. O presidente Biden conversou recentemente com líderes do Egito e do Catar para resolver estas divergências.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu reafirmou seu compromisso em garantir a libertação dos reféns. Vale ressaltar que os reféns estão em cativeiro desde 7 de outubro, após homens armados do Hamas invadirem Israel e causarem um grande número de mortes e capturas de reféns. Desde então, a retaliação militar de Israel já vitimou mais de 25 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças. Não está claro quantos dos que foram mortos eram combatentes do Hamas.
O acordo, que envolve a trégua de curta duração em novembro e a possível suspensão das operações militares por mais 30 dias, pode ser um alívio na região. As autoridades acreditam que, se Israel suspender a guerra por dois meses, não a retomará da mesma forma que fez anteriormente. Isso poderia abrir caminho para uma potencial resolução mais ampla do conflito.
O presidente Biden buscou uma reaproximação com Netanyahu e levou adiante um novo acordo, mais limitado. Os resultados sobre o acordo ainda não são definitivos, mas as últimas conversas se mostram otimistas.
Através dos intermediários EUA, Catar e Egito, a busca pela paz parece estar mais próxima. O governo Biden tem trabalhado em conjunto com as autoridades desses países para garantir a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas e para promover uma pausa humanitária na guerra em Gaza. No entanto, ainda há pontos importantes a serem resolvidos antes de um acordo final ser alcançado. As autoridades envolvidas nas negociações estão otimistas, mas fica claro que ainda há um longo caminho a percorrer antes do acordo ser selado.
