Operação de ordenamento da Feira de Acari resulta em prisões e apreensões de materiais irregulares oriundos de roubos de cargas no Rio.

No último domingo, 28, agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro (Seop) realizaram a primeira operação para cumprimento do decreto que proibiu o funcionamento da Feira de Acari, na zona norte do Rio de Janeiro. Durante a ação, houve prisões e apreensões de materiais de vendas irregulares, obtidos em roubos de cargas na cidade, com o apoio das polícias Militar e Civil e da Guarda Municipal.

O decreto, publicado na terça-feira (23), foi baseado em um relatório de inteligência produzido pela Seop que detectou diversas irregularidades, incluindo material com origem em roubos de cargas, contrabando e sem procedência comprovada, além da ocupação irregular de área pública, no local de comercialização.

Para a operação, 160 agentes da Secretaria de Ordem Pública e da Guarda Municipal estiveram presentes para impedir a realização da feira e proibir outras irregularidades na região, como estacionamento irregular. A Polícia Militar atuou em conjunto com os agentes municipais, devido à influência do crime organizado na área.

O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, enfatizou que a operação é uma ocupação preventiva do local em que a feira costuma ocorrer, que é proibida e ilegal. Ele destacou a importância do mapeamento de inteligência da Seop, que identificou vendas irregulares de produtos oriundos de roubo de cargas, informando o fato à polícia.

Durante a ação, as autoridades também realizaram ações como a demolição de estruturas fixas que ocupavam as calçadas irregularmente, desativação de câmeras de vigilância do crime organizado e remoção de veículos circulando de maneira irregular na região.

O secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires, ressaltou a importância da integração de órgãos públicos para impedir a continuidade de crimes no local. Além disso, a Polícia Civil empregou cerca de 50 agentes de delegacias distritais e especializadas, visando apurar a origem das mercadorias e a relação do comércio local com organizações criminosas.

A Guarda Municipal do Rio também utilizou coletes à prova de bala pela primeira vez em uma operação, após terem sido entregues à corporação naquela semana. Concessionárias e outras secretarias municipais também atuaram na operação, contribuindo para o sucesso da ação.

O trabalho conjunto entre órgãos públicos e as forças de segurança foi essencial para coibir as irregularidades na região de Acari, demonstrando a importância da integração e da atuação preventiva para garantir a segurança e a ordem pública na cidade do Rio de Janeiro.

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